Um grande preocupação existe
instalada de há muito entre as famílias, escolas, sociedade de forma geral em
relação aos games e os adolescentes.
Toda uma problemática vivida
pelos adolescentes, como timidez, introspecção, agressividade, conflitos dão
origem, na sociedade contemporânea, à fuga para a internet ou redes sociais.
Lá eles podem ser quem
quiserem, afinal estão por traz das telas e ninguém sabe quem são. Vão viver na
fantasia, aquilo que pensam não poder viver na realidade. A insegurança, o
desconhecimento, fazem pensar dessa forma. Insegurança quanto a uma fase nova
que ele vê se aproximar e teme, teme o desconhecido e a responsabilidade com
trabalho, e tudo mais que uma vida adulta traz. Teme a perda dos pais protetores,
provedores.
Mas hoje vamos falar
especificamente dos jogos e games na internet.
O adolescente é inseguro,
vive conflitos pela própria fase que está passando, então o fato de se isolar
para um mundo onde ele pode escolher ser quem quiser, é muito válido para ele,
uma vez que, faz com que saia da realidade e viva uma outra realidade. Ele terá
ganhos no sentido de viver uma situação prazerosa saindo por um tempo daquele
mal estar que esta vivenciando.
O problema como tudo na vida
é o excesso. Os adolescentes estão ficando horas a fio nesses jogos, gerando
prejuízos para ele.
Prejuízos em relação a viver
uma vida mais real, prejuízo social ocasionando a perda do contato com amigos e
colegas que vivenciam a mesma crise, prejuízo na escola. Dormem tarde e tem
dificuldade em acordar cedo, chegam à escola cansados e as aulas não tem nenhum
aproveitamento ficando com notas baixas e ocasionando o fracasso escolar.
Prejuízos também em relação
a ficarem viciados, porque muitas vezes não são só os vídeo games, mas também
outros jogos que tem na internet, podendo acarretar o vício. Isso não quer
dizer que todo adolescente que faz uso do vídeo game vá se viciar, mas como
saber?
Não condeno o jogos. Acho
até que tais jogos trazem um certo desenvolvimento cognitivo, no sentido de
acelerar o raciocínio, buscar novas estratégias. Estou falando do excesso que anda acontecendo
em relação ao tempo de uso.
Cabe aos pais o diálogo,
colocar limites de horários, se necessário, mas principalmente conversar e
fazer o filho vê a importância de uma vida saudável, com estudos, amigos,
atividades esportivas, artísticas, enfim...Entendo que a presentificação na
vida do filho mostrando a realidade desde pequeno é fundamental para esse
momento.
A conscientização da
importância que têm na vida dos pais, da família como um todo, deve já ter se
solidificado para ele. Os filhos que entendem isso desde pequenos, não querem
desagradar esses pais, porque temem perder o amor desses pais.
A participação na vida do
filho deve acontecer desde que ele nasce e não quando apresenta problemas,
porque aí talvez já possa ser tarde demais.
Dias atrás recebi um
comentário de um jovem de 22 anos que me falava que tinha percebido que estava
viciado nos jogos de vídeo games e decidiu por conta própria focar sua vida em
outras coisas como musculação e música. Focar em outras atividades esportivas
ou artísticas é deslocar a libido para outras atividades tão prazerosas quanto
o jogo na internet. É uma saída que esse chama em psicanálise de sublimação
Fica a dica do Victor que
conseguiu, por ele mesmo, perceber o vício e ter uma saída tão saudável podendo
estar aqui compartilhando sua experiência.
A conscientização da
importância que têm na vida dos pais, da família como um todo, deve já ter se
solidificado para ele. Os filhos que entendem isso desde pequenos, não querem
desagradar esses pais, porque temem perder o amor deles.
A participação na vida do
filho deve acontecer desde que ele nasce e não quando apresenta problemas,
porque aí talvez já possa ser tarde demais.
Dias atrás recebi um
comentário de um jovem de 22 anos que me falava que tinha percebido que estava
viciado nos jogos de vídeo games e decidiu por conta própria focar sua vida em
outras coisas como musculação e música. Focar em outras atividades esportivas
ou artísticas é deslocar a libido para outras atividades tão prazerosas quanto
o jogo na internet.
Fica a dica do Victor que
conseguiu, por ele mesmo, perceber o vício e ter uma saída tão saudável podendo
estar aqui compartilhando sua experiência.
Liria Helena Littig